E foi no passado dia 15 de Julho, que deixámos Maputo para trás.
Com o carro carregado de roupa, tenda, sacos cama, colchões e algumas comidas, fizemo-nos ao caminho, em direcção a norte, sem marcações de alojamento sem rumo certo e definido.
Após 700km, e depois de ter saído de Maputo às cinco da manhã, chegámos finalmente a Vilanculo (ou Vilanculos) onde esperávamos ficar durante uns dias para aproveitar aquele "vilarejo".
Sem marcação do alojamento procurámos e demos com uma pizzaria em que a diária superava 4 vezes o orçamento estimado para aquela noite.
Daqui começámos a ver a beleza deste local e de toda a sua envolvência.
Lá demos com um sitio agradável e simpático onde fomos acolhidos pelo bravo Inoque. Inoque mostrou logo que tudo ali eram facilidades e que conseguia arranjar e providenciar tudo o que pudéssemos imaginar. Até que nos mostrou a nossa casa, prontificando-se a arranjar alguém para lavar o carro e a assegurar-se que iríamos visitar o Arquipélago do Bazaruto. Bem dito e bem feito. E eis que nos mostra a nossa casa:
Bem pertinho do mar... De noite as ondas embalaram os sonhos! Ou pesadelos, dado que mal chegámos, demos com um escorpião/lacrau dentro do quarto. Mal aconteceu este encontro, alguém do outro lado do telefone informa que, por norma, andam aos pares....nunca encontrámos o outro(a), talvez este fosse solitário!
A viagem para a ilha é simpática e tranquila. Vamos podendo observar a claridade da água e a muito constante pouca profundidade daquele mar. A ansiedade ia aumentando à medida que chegávamos à ilha. Enquanto isso, íamos dando dois dedos de conversa com um casal Israelita, que estava de férias.
Chegados à ilha, resolvemos percorrê-la. Parece pequena, mas quando a fazemos a pé, custa! Há momentos em que o areal é tão grande que nos dá a sensação de estarmos num deserto.
Neste passeio vimos vários bichinhos, polvo, caravelas portuguesas, búzios, caranguejos, etc.... e restos de árvores que o mar deve reclamar para si.
Neste passeio vimos vários bichinhos, polvo, caravelas portuguesas, búzios, caranguejos, etc.... e restos de árvores que o mar deve reclamar para si.