segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fim de semana diferente

Depois de um fim de semana diferente... estamos de volta para mais uma semana de trabalho...
Prometemos novidades aqui sobre este fim de semana único e fantástico...

Estamos de volta!
Estamos bem!
Estamos juntos

terça-feira, 23 de junho de 2009

Há dias assim...

Porque há dias que acordamos cheios de energia mas logo vemos que o mundo cheira mal... mal mesmo... e pior é a cobardia das pessoas, sem escrupulos e sem o minimo de educação...

Deu-me já cabo do dia...
E fiquei tao triste...


enfim...
joao

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Noticias da Ana


(ANA)

(Nota de produção: Todas as imagens podem ser clicadas para ampliar!)

Há muito que eu já não dava um ar da minha graça e a pedido de muitas famílias, lá resolvi parar com as lides domésticas e enviar fotos. Antes disso, vou deixar alguns desabafos. Um deles é que estou farta de ensinar uma adulta a fazer as lides da casa. Entre ter que ensinar tudo, resolvo também eu fazer, como por exemplo, meter cera acrílica pela casa inteira, a qual já mostrarei fotos, do antes e do depois. Para além de ser professora de domésticas, ainda dou as minhas aulas, e por isso, algumas vezes carrego comigo 20 livros, ou 20 cadernos, para corrigir e ainda para passar trabalhos de casa individualizados, dado que as dificuldades de uns não são as mesmas de outros, e como muito de vocês me conhecem bem, eu tenho uma pequena tendência para o perfeccionismo, para não falar de uma obsessão!!!

À parte disto tudo, ainda ando sempre chateada com os desaparecimentos do carpinteiro, que faz os seus trabalhos e quando apanha um dinheiro na mão desaparece, mas eu sei bem o porquê, é que eles aqui em vez de fazerem um trabalho de cada vez, agarram em muitos ao mesmo tempo, e depois não fazem nada do princípio ao fim. Com esta falta de profissionalismo, andei aqui uma semana com um tampo de uma mesa sem as respectivas pernas, portas por lixar, etc!! Só Deus sabe o como ando a ficar mais paciente.

Outro desabafo é que sinto saudades vossas, acho que nem preciso de escrever nomes, todos aqueles que moram no meu coração, é para vocês que falo e repito, SINTO MUITAS SAUDADES VOSSAS.

Passando rapidamente esta parte, porque dar lugar ao sentimento saudade faz com que fique deprimida e com um enorme aperto no peito, vou satisfazer a curiosidade de muitos e mostrar a nossa casinha.

Antes mesmo disso tenho que mostrar uma outra coisa. Mal soube que íamos alugar uma casa, fiquei logo motivada para a decoração, então meti-me a “pintar” uma tela, ora vejam a obra de arte!!! Ahhh! As mãos são as nossas e a do João até tem direito à respectiva aliança.

Montados na nossa “voiture”….volante à esquerda e rádio tipo IMIGRANTE…..e eu continuo a recusar o facto de eu ser uma!!!! Vamos então lá visitar a nossa casinha!

Este é o exterior do prédio, e na primeira foto é o antes das nossas grades serem pintadas e o depois. Ahhh…assinalei na primeira foto com traços vermelhos qual é o nosso apartamento.


Nesta foto vê-se a entrada do prédio e o carreirinho por onde se tem que passar com o carro para o arrumar nas traseiras do prédio.




Com muita pena minha, por sucessivos esquecimentos, não tirei fotos antes do início das obras, mas ainda vai dar para ver alguma da confusão. Nas casas-de-banho, que passarei a mostrar, o antes e o depois, já tinham mudado as loiças, mas na pequena, podem começar a imaginar uma sanita azul no lugar daquela que irão ver. Podem vê-la, em frente das pernas do auto-intitulado “pintor”, que bezuntava as grades com tinta!!!



Reparem bem como estava esse “móvel fixo” e como o deixei….forrei as prateleiras que tinham os azulejos todos partidos, envernizei a moldura/friso e parte dele pintei de azulão. Quanto ao da casa de banho pequena, mantive a porta e envernizei-a. Também forrei as prateleiras.

Passando à cozinha, ainda sem electrodomésticos e com muita tralha!!! E depois já com alguns ajustes, mas ainda não estão a nosso gosto!!






Passando à sala. Se de início a mesma estava vazia e num caos, agora está a querer ficar mais composta, mas igualmente num caos, pois como ainda não temos escritório, nem cadeiras da mesa que andou sem pés durante uma semana, logo a papelada amontoa-se por cima de uma mesinha, que também mandámos fazer, e por cima de outra que fomos obrigados a comprar, uma daquelas de jardim. Ora vejam…





Passando já esta parte das obras, que já chateiam, vou fazer uma visita guiada, começando pela entrada …Se virarem nessa porta, que está por terminar, à esquerda, entrarão na cozinha, se virarem à direita, entram na sala, se forem em frente, como devem estar a reconhecer, é a casa-de-banho grande.



Agora que já estão cá dentro, sigam em frente….pela seta…



De momento estou a tirar esta foto junto à porta do nosso quarto. Logo à esquerda, ainda se consegue ver a ombreira da porta da casa-de-banho pequena. A porta seguinte é a da casa-de-banho grande e a outra é a de um dos quartos, tal como a que se encontra ao fundo do corredor.

Vejamos o quarto que está a meio do corredor e respectiva varanda, que já foi limpa e as grades já estão arranjadas e pintadas:



O Quarto do fundo, a única divisão, à parte das casas-de-banho, que não tem varanda. É o quarto mais pequeno, onde a empregada, de nome Inês, tem passado a ferro e deixa as fardas de trabalho que adquirimos para ela.




Quanto ao nosso quarto, como ainda está a ser composto, mostro quando ele ainda estava vazio e surpreendam-se….mostro o João como aprendiz das minhas bricolages e invenções…coitado, ele tenta, mas tem coisas que não lhe correm nada bem. Esta até foi daquelas que ele me surpreendeu…



E para finalizar, que eu não me iria perdoar, aqui vai para os meus conterrâneos e aficionados a Monumental Praça de Touros de Maputo. Já não é bem Monumental, não só porque tem um aspecto lastimável, mas porque lhe faltam duas letras, que há muito devem ter caído e que leva a que se leia qualquer coisa como ONUM NTAL. Mas outrora, vos digo, deve ter sido muito bonita. Reparem nos painéis laterais à entrada principal.


Com esta me despeço, e para quem acha que eu sou parca em palavras, quando as mesmas remetem a sentimentos… Estamos juntos, unidos pela energia mais poderosa que existe no planeta….O AMOR, pela família de sangue e pela família que escolhemos ao longo da vida…


AF


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ladies and Gentlemen... Start your Engines....!

A compra efectiva do carro


Depois de várias visitas a stands de carros recondicionados, traduzindo, usados, e de andar com um mecânico, para trás e para a frente a experimentar como estava o estado de cada um, lá conseguimos comprar!!! O carro é um Honda CRV, como poderão ver na foto.


Mas não é só esta a história que quero contar.

Os carros aqui são, constantemente, atraídos pelo amigo do alheio, como tal, há que ter vários sistemas de segurança, entre eles, hijacking, cartraking, braçadeiras de metal nos piscas, faróis, símbolo da marca e espelhos retrovisores, nestes últimos ainda se tem que colocar a matrícula gravada, bem como em todos os vidros do carro. Como tal, o João foi mais o Sr Arif, o dono da escolinha onde trabalho, que nos tem dado um apoio incrível e que não sei como poderei pagar, continuando, foi à loja dos alarmes mal saiu do stand. Estacionou numa das avenidas principais, que no centro tem um separador, onde todos estacionam e assim ele também o fez. A avenida, de nome, Karl Marx, apesar de ser muito movimentada comprovou não ser adequada para o estacionamento de automóveis ainda desprevenidos. Enquanto o João e o Sr Arif foram à loja pedir orçamento e tratar de tudo, na volta para o carro já se havia subtraído um espelho! Em 5 minutos o larápio deu conta desse recado. Ahahahaha! Quando soube disso e passado o espanto, comecei a rir, pois é caricato demais, uma pessoa ir a uma loja de alarmes e nesse instante ser roubada.

O João teve muito tempo para ultrapassar isso, até dormiu mal de noite, mas é como eu lhe disse, foi somente um espelho, nada de mais! O que não nos mata deixa-nos mais fortes e tem que ser esse o espírito.

Passo então a dar uma pequena ideia de como o carro fica furadinho, só para que não desapareçam partes do seu “corpo” e aí segue em primeiro lugar as cintas dos espelhos e dos piscas.




Agora um exemplo de gravação da matrícula nos espelhos….ahhhh, antes disso, esse retrovisor que acabaram de ver foi o tal que roubaram, daí que não tenha ido a tempo de ser gravado, como o foram todos os outros, incluindo os vidros, como já havia dito.




Nem a matrícula escapou à perfuração, bem como o símbolo do carro, passo a mostrar:




As idas à casa do mecânico


Da primeira vez que se foi buscar o mecânico a casa, passámos pela praça de touros, a qual vos mostrarei, quando conseguir uma foto. Fiquei toda contente e comecei a falar com o Sr Arif sobre o estado daquilo e ele falou que haviam projectos para lá. Falei que em Santarém já tinham pensado fazer da praça de touros um shopping, mas que lá ainda são feitas touradas, o que o deixou admirado, dado que aqui isso já não se faz.

Nem passou um minuto quando nos cruzámos com um largo, bem perto da casa do mecânico e sabem qual é o nome desse largo??? Pois é, chama-se Largo do Ribatejo. Fiquei toda contente, não cabia de alegria. Vejam só ao que uma pessoa chega, com tão pouco consegue rejubilar.

Não ficamos por aqui, pois da segunda vez que voltámos a casa do mecânico e já na volta das experiências a carros, ele disse para o Sr Arif entrar pelo largo e eu disse:”Acho muito bem, este é o meu largo, pois eu sou deste distrito!” E expliquei-lhe tudo, ao que ele me disse que estavam para mudar o nome desse largo e eu respondi:”Não querem nada que tenha a ver com os portugueses!” E ele disse: “Não querem evidencias de fascistas! A minha rua, à duas semanas atrás chamava-se, Rua de Santarém.” Bem…. Se eu tinha ficado contente com o Largo do Ribatejo imaginem quando ele me disse isso, exclamei logo que essa era a minha cidade. Acabei por ficar a saber que ele tem lá os tios. O tio também é mecânico, tem uma oficina. O mundo já me mostrou ser pequeno, mas cada vez mais fico convencida disso.

Beijinhos a todos que me continuam a fazer sentir que ESTAMOS JUNTOS, mesmo que fisicamente estejamos separados.



AF